É uma atualidade das mais antigas. A eutanásia é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista.
E está nos noticiários pelo caso da italiana Eluana, que estava há 17 anos em estado vegetativo, sem qualquer possibilidade de reversão do coma, após sofrer um acidente em 1992.
Assim como o aborto, a eutanásia é aceita legalmente em alguns países e em outros ela é crime.
Na italiana, o pai da italiana conseguiu na Justiça o direito de desligar os aparelhos de sua filha, depois de 10 anos de batalha.
Ele defendia a vontade da filha que sempre disse que se alguma vez ela estivesse nesse estado que a deixassem morrer logo.
Na verdade, a eutanásia é mais frequente do que se imagina. Mesmo onde ela é crime, todo mundo sabe que ela ocorre seja pela vontade do próprio paciente, da família e até por pressões dos planos de saúde ou mesmo para se desocupar a vaga desse enfermo sem volta e dar a outro que espera um leito.
Os católicos se mostraram veemente contra a decisão da justiça no caso de Eluana, já que para eles o homem não pode ir contra a vontade de Deus, que é o único a fazer alguém viver ou morrer.
Quando ela morreu estava no Senado italiano um projeto de lei redigido por Berlusconi para impedir o desligamento dos aparelhos que mantinham a enferma viva.
Entretanto, não deu tempo para votar, e as 20h10 na cidade de Udine - Itália, foi anunciada a morte de Eluana Englaro, com 38 anos.
Eu acredito que essa decisão de querer ou não a prática da eutanásia deveria ser da família, pois é ela quem sofre e tem de suportar a situação de ver um ente querido nesse lamentável estado sem volta . Imaginem o que esses familiares dessa italiana sofreram nos últimos 17 anos?
Assim, esse caso acabou chamando a atenção mundialmente para um problema bem mais comum do que imaginamos!!!
belo texto, steh!
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