quarta-feira, 16 de abril de 2014

Palestra na aula de História da Psicologia do 1o semestre de Psicologia da USF

Hoje tive o prazer de participei de um bate-papo na sala do 1o semestre do curso de Psicologia da USF - Campinas (SWIFT). 
Foi uma agradável manhã, agradeço o convite e a receptividade da turma e da professora Eliane.



domingo, 6 de abril de 2014

A crise dos 2 anos

Hoje saiu no Jornal de Itatiba (JI) uma entrevista que dei como psicóloga sobre a chamada crise dos dois anos, adolescência do bebê, os terríveis dois anos ou primeira adolescência.


1. Qual a principal causa da chamada crise dos dois anos (adolescência do bebê ou primeira adolescência)?
R: O próprio desenvolvimento da criança é a causa para esse período chamado de crise dos dois anos, adolescência do bebê, os terríveis dois anos ou primeira adolescência.
Nessa idade dos dois anos, a criança tem que lidar com grandes mudanças, começa a se diferenciar da mãe, passa a se perceber como pessoa e então quer ter suas próprias decisões e escolhas e não somente obedecer aos seus pais.
Além disso, ela ainda não sabe lidar com a frustração, não tem a maturidade emocional suficiente para se colocar no lugar do outro e o “não” é interpretado como ameaçador. Está também testando os limites dos adultos e os valores e normas da sociedade.

2. Quais as características apresentadas pelo bebê com a “crise”?
R: Essa “crise” pode ocorrer entre 1 ano e meio e 3 anos de idade e tem como principal característica o comportamento opositor da criança, principalmente sendo contraria as ordens, orientações e solicitações dos pais. Diz “não” para tudo e as birras são frequentes nessa fase.
É muito comum que uma criança que tinha um comportamento calmo e obediente comece a fazer um escândalo quando é contrariada. Chora, bate, grita, atira objetos e se joga ao chão.
É importante salientar que alguns bebês apresentam essas características de modo mais intenso do que outros.

3. Como os pais devem lidar com a situação?
R: Os pais precisam ter muita paciência e nunca devem utilizar palmadas, gritos ou ameaças.
A passagem por esse período crítico será mais fácil se houver afeto, amor, respeito e limites.
Dessa forma, a postura indicada para os pais é falar “não” de maneira segura e calma. Eles necessitam ensinar o seu filho a lidar com as frustrações e compreender que existem regras que devem ser seguidas. O diálogo e as explicações são importantes nesse processo.
Ademais, os pais devem ter certos cuidados como: não ceder às birras, não as alimentar, não se sentir culpado por estar dando limites e cumprir os combinados propostos.

4. Qual a principal dica para os pais evitarem ou lidarem com o comportamento do bebê?
R: Não se deve evitar essa fase e não tem um modo de se fazer isso, pois é um período do desenvolvimento natural da criança em que ela está crescendo e se tornando independente. A dica é tentar fazer com que esse período seja breve e que todos consigam aprender com ele.
Os pais podem ficar atentos a certos comportamentos que amenizam as birras como: incentivar os filhos a verbalizarem seus sentimentos; propor alternativas que acalmem as crianças; conversar sempre e explicar tudo; ensinar aos filhos as regras; introduzir pequenas frustrações aos poucos; evitar situações estressantes: fome, cansaço e sono; mudar o foco do problema e distrair a criança; e dar limites adequados.
Enfim, é um período que gera conflitos na família, mas quando existe afeto, compreensão, paciência, respeito, diálogo, exemplo e limite, tudo transcorre mais facilmente e logo a fase crítica irá passar.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Participação na aula de Avaliação Psicológica do 7o semestre de Psicologia da USF

Tive a honra de participar, juntamente com outras colegas psicólogas (Katia e Paula), de uma aula na matéria Avaliação Psicológica no 7o semestre de Psicologia da USF do Campus de Itatiba.
Foi uma noite muito agradável, agradeço a receptividade da turma e da professora Eliane.