sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Colação de Grau do Colegial

Momento de total nostalgia: achei o discurso que eu, Marilia, André e João Luis fizemos como oradores do 3o colegial, em Dezembro de 2002:





"Boa noite a todos!


Fomos escolhidos, pela classe, da maneira mais democrática possível, até mesmo com 2º turno, para representar o 3º colegial, a classe mais cobiçada do Colégio Integral de Itatiba, pelo fato da maioria se conhecer há mais de 13 anos e, nesse tempo, terem ocorridos vários acontecimentos que iremos levar para a vida toda. Alguns deles foram:

Na infância, nossa amiga e colega Raquel possuía um enorme fetiche por galinhas e as criava como animais de estimação. Além disso, se tratava de uma criança bem estabanada, tendo uma vez caído no lago ao tentar capturar uma libélula durante uma excursão e, em outra ocasião, ter derrubado um vaso na própria cabeça.


Existe também um menino que sofreu uma mutação ao longo dos anos, ele cresceu em progressão geométrica durante esse período. O nome nem é preciso dizer, né? HÉRCULES!!!
Ele aprontou muito desde as suas dores de barriga constantes durante o período de provas, até bombas no pé da Maria Thereza na festa junina. E tudo piorou quando o álcool entrou na sua vida, logo aos 15 anos, na festa de Stella Calvi Franco Penteado, onde tomou o seu 1º porre e quebrou a pia do banheiro do clube. 
Pronto! Vamos parar de comprometer a vida dele. Mas vale relembrar que ele brincando de gato mia caiu em cima de uma mesinha de vidro na sala da casa do André e se machucou inteiro com os cacos.

Não podemos nos esquecer da Marina, esta baixinha toda delicada e sensível na qual não levava desaforo para casa, como quando brigou com a Carol Corcelli em um acampamento, mostrando a força do seu cruzado de direita ou quando saiu rolando na quadra com nossa ex-colega Carol Carioca.

Entre outros casos não poderíamos nos esquecer da um metro e meio de pura tensão, nossa amiga Maria, ops, Mariah, com H mesmo, a menina mais estressada do mundo!

E tem ainda o tombo da Stella quando ia dar o seu 1º beijo, quando ela quebrou a trave do gol ou ainda quando foi “abandonada” pelo Victor Diego na quadrilha da festa junina!


E como em toda boa classe, aconteceram muitos romances ao longo desses anos. Entre eles se destacaram: Stella e João Luis através de correspondência de cartas; Marília e Victor Diego, Carol e João Luis, Stella e Pedrinho, Juliana Coimbra e João Luis, Marilia e João Luis, Juliana Coimbra e Pedrinho, Nicole e Rodrigo, Nicole e Diogo e Nathalie e Guga.
E os que ainda persistem: Juliana Checon e Diogo; e Stella e Felipe (Manta). Existem também o grupo das casadas: Antonella, Luana e Fernanda. E os casais que todos queriam vê-los juntos, porém o destino não os uniu: Marina e João Victor, Mariah e Guga e João Victor e Melina.

A nossa viagem de formatura de 8ª série foi legal e divertida, porém viajamos para um lugar inadequado para pessoas com menos de 45 anos e em pleno verão do Planalto Central! Caldas Novas, Pousada do Rio Quente, o único hotel sem piscina aquecida do mundo. Não teve jeito, não é mesmo mamães corujas que proibiram seus bebês de viajar para Fortaleza!




Nossa classe também foi sempre de vanguarda, sendo as meninas ótimas jogadoras de futebol e tendo conquistado o título de campeãs das Olimpíadas Estudantis, feito jamais alcançado pelos garotos, que ficam até hoje enciumados.

Em tempos mais recentes, durante o colegial, quando já começávamos a lutar por nossas convicções e idéias, passamos a contestar o direito de liberdade do uniforme, as datas das provas, a liberação para assistir aos jogos da Copa do Mundo, a substituição de professores que não correspondiam às nossas expectativas e, principalmente, direitos iguais entre os alunos.

Mesmo quase abandonando a infância, nossas peripécias não terminaram. Jamais esqueceremos dos nossos gigantes montinhos, guerras de manga, incêndios no laboratório de química, caricaturas dos professores, crises de riso durante as aulas e nossas célebres palavras e expressões: “Tome essa”; “Taca a veia”; “Cabuuuul”; “Bernoldi”; “Ninguém merece”; “Só por Jesus”; “Jandice”; “Montinhoooo”;”Assooouuu? Passa Hipoglos que passa!”; “O que elas querem?”; “Cherosoo”; “Fica neném”; “Mattioli...respira”...


Criamos também diversos apelidos carinhosos: “Juão Dedão”; “Cabeça”; “Cocô”; “Pancho”, “Palestino”; “Gordinho”; “Manta”; “Japoneis”; “Peroba”; “Salsicha”; “Louis Lane Ricci”; “Negrinho”; “Preto Veio”; “Eibel”; “Nicholes”...

Assim, criamos um laço afetivo muito grande e estaremos presentes uns nas histórias dos outros para sempre.

Para finalizar, gostaríamos de agradecer aos nosso pais pelo apoio, carinho, confiança e investimento em nosso futuro; aos nossos professores e diretores pelo empenho em nossa formação e aos nossos colegas, aqueles que entraram há menos tempo (Coimbras, Mattioli, Diogo, Manta...), aqueles que saíram (Pedrinho) e aos que permaneceram juntos ao longo desses 14 anos. Todos vocês farão parte de nossas melhores lembranças.

Aproveitando o momento, gostaríamos de prestar uma homenagem ao nosso querido professor, agora meu tio e um pouco santista Osmar, que sempre esteve muito presente ao longo de toda a nossa trajetória escolar e nos ensinou não somente matemática, mas também nos deu lições de cidadania que nos ajudarão a viver em um mundo melhor!

Obrigado e Desejamos que todos alcancem seus objetivos de vida!"



Saudades!!!

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